Esses três eventos quando pensados em conjunto, me intrigaram. Eu senti muito pelo falecimento de Comblin e da garota que morava próxima à minha mãe, mas a morte da atriz não me afetou. Isso me fez pensar sobre os limites da minha humanidade, pois eu percebi que morte só é morte na medida em que se aproxima de mim. Comblin, por mais que eu nunca tenha conhecido, deixou palavras que eu leio e admiro. A menina de 14 anos mora logo ali, ficou doente e alguns meses depois deixou esse mundo. Mas a atriz, essa não se aproxima de mim de maneira alguma. Ela não é alguém que morreu, é uma notícia de morte.
O que realmente pensar sobre isso? Procuro palavras: impotência, limites, sentimento, tempo, vida, fim. Não encontro respostas. Não quero realmente encontrar respostas. Uma coisa certamente sei que quero: repensar meu conceito de “ser humano” e ser “humano”.
Ironicamente tento (ou não) entender:
“Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém. Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria” (Livro de Eclesiastes. Cap. 7, Versículos 1-4).
Realmente, vida e morte são eternos objetos de reflexão !!!
ResponderExcluirmuito bom esse seu boga!!!!
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